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Douro vence maioria dos prémios Top 10 Vinhos Portugueses da Essência do Vinho.

Provas cegas foram realizadas na manhã de quinta-feira no Salão Árabe do Palácio da Bolsa e contaram com 46 jurados portugueses e internacionais. Vinhos do Douro venceram maioria dos prémios.

Os vinhos do Douro venceram a maioria dos prémios do Top 10 Vinhos Portugueses, esta sexta-feira, em avaliação por um júri internacional na 18.ª edição do concurso e 20.ª da Essência do Vinho, no Porto, divulgou a organização.

“Os vinhos mais bem classificados pelo júri internacional que participou na 18.ª edição do ‘Top 10 Vinhos Portugueses’ são maioritariamente da Região Demarcado do Douro”, revelou a organização sobre os prémios, que foram entregues na Feitoria Inglesa, no Porto.

De acordo com a Essência do Vinho, o tinto que obteve a pontuação mais elevada foi o Memórias Alves de Sousa, “um lote de diferentes colheitas da década de 2010 (2011, 2012, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019), que tem por base as vinhas da Gaivosa, Abandonado, Lordelo, Vale da Raposa, Caldas e Oliveirinha, encepamento antigo com médias de idades que, nalguns casos, ultrapassam os cem anos”.

Quanto ao branco com as melhores pontuações, a distinção foi para o Coche 2021, da Niepoort, que “alia maioritariamente as castas Rabigato, Códega do Larinho e Arinto, por entre outras variedades plantadas em vinhas com mais de 80 anos, em altitudes que oscilam entre os 600 e os 750 metros”.

Já o rosé melhor pontuado foi o H.O. Matrona 2022, da Menin Wine Company, também do Douro, com “um lote de castas como Malvasia Preta, Baga, Touriga Franca, Tinta Amarela, Mourisco e ainda 5% de castas brancas antigas da região (Malvasia Rei, Tamarez, entre outras)”.

Por fim, o vinho fortificado melhor classificado foi o Henriques & Henriques Tinta Negra 50 Anos, da Madeira, no “segundo e novo lote trabalhado por Humberto Jardim”, referindo a organização que “a cumplicidade dos Henriques com a casta mais plantada na Madeira é grande, sendo de recordar que, após os ataques de oídio e da praga da filoxera, na segunda metade do séc. XIX, replantaram com aquela variedade a maioria da área de vinha que detinham”.

“A Tinta Negra salvou, aliás, os viticultores madeirenses pelo elevado rendimento que consegue apresentar (podendo atingir 15 toneladas/hectare)”, é ainda assinalado.

Nas restantes classificações, o segundo vinho fortificado melhor classificado foi o vinho do Porto Verídico Very Very Old Tawny 1900, Mily Heritage Wine Million & Dirk Niepoort, o segundo tinto o D. Áurea 2021, Textura Wines, do Dão, e o segundo branco o Vinha dos Aards Criação Velha 1ºs Jeirões 2020, Azores Wine Company, da ilha do Pico, nos Açores.

Quanto aos vinhos tintos, o terceiro foi o Segredo 6 Cuvée Vinhas Velhas 2020, 2CC, de Trás-os-Montes, o quarto o Pintas 2021, Wine & Soul, do Douro, e o quinto o Quinta da Perdonda 1º Talhão (1948) 2018, Quinta da Perdonda — Wine Tradition, do Dão.

As provas cegas foram realizadas na manhã de quinta-feira no Salão Árabe do Palácio da Bolsa e contaram com 46 jurados de países como Portugal, Brasil, Espanha, Itália, Reino Unido, Suíça, Dinamarca, Suécia, Bélgica, México e África do Sul.

Os jurados avaliaram um total de 50 amostras que resultaram de uma pré-seleção da Revista de Vinhos, tendo por base as pontuações mais altas e os exemplares mais entusiasmantes avaliados em 2023 pelo painel de provadores daquela publicação especializada, explica a organização.

Fonte Observador

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